sexta-feira, 29 de julho de 2011

Manus Turbari

Sei que o assunto dessa postagem é um pouco diferente dos que eu costumo abordar aqui. Não estranhem, porque isso ainda vai acontecer muitas vezes. Essa é a vantagem de ter um blog chamado Dizendo o que quer!

"Devido à inocência de Tarzan, que viveu sozinho durante muito tempo, Jane lhe dava aulas sobre sexualidade. Explicava-lhe tudo como se fosse uma criança:
- Olha Tarzan, isso que tens aí entre as tuas pernas, pendurado, é uma roupa suja e isso que tenho aqui entre as minhas pernas é a máquina de lavar. O que tens que fazer é pegar a tua roupa, colocar aqui na lavadora e lavá-la.
Nas 5 noites seguintes Tarzan lavou sua roupa sem parar e quando Jane conseguiu respirar disse:
- Escuta Tarzan, as lavagens de roupa não podem ser tão frequentes porque a máquina de lavar pode quebrar, bem como, a sua roupa pode ficar gasta. Sugiro que esperes dois ou três dias para de novo lavares tua roupa.
Ao ouvir isso Tarzan ficou decepcionado e ficou 1 mês sem colocar a roupa pra lavar. Já preocupada, Jane lhe disse:
- Tarzan, o que está acontecendo? Porque já há mais de 1 mês não lavas mais tua roupa na minha lavadora?
E Tarzan respondeu:
- Tarzan aprendeu a lavar na mão!!!"

Masturbação é o ato de estimular o órgão sexual usando objetos ou com as mãos mesmo (que é a forma mais barata e uma das mais práticas). Pode ser feito no outro ou em você mesmo, tendo ou não orgasmo. Tarzan só foi aprender a lavar roupa na mão depois de velho, mas tem muita gente aí que desde os 8 a 9 anos já sente a roupa suja e começa a lavar, basta a puberdade chegar. Para quem não sabe, o nosso amigo Wiki (Wikipédia) diz que a puberdade é um período em que ocorrem mudanças biológicas e fisiológicas. É neste período que o corpo desenvolve-se física e mentalmente, tornando-se maduro, e o adolescente fica capacitado para gerar filhos. Esse período costuma acontecer também na pré-adolescência. A palavra Masturbação vem de duas palavras do latim: Manus, que quer dizer "mãos" e turbari, que significa "esfregar".
A Masturbação, infelizmente, é condenada pela sociedade como se fosse uma imoralidade, doença, ou obsessão, sendo uma das maiores hipocrisias da história da humanidade, já que a sociedade, em peso, é uma usuária assídua destas técnicas. Isso deveria ser considerado algo natural, levando em conta que os masturbadores (ficou estranho, mas é mais bonito que "punheteiro") existem comprovadamente desde a era paleolítica, em 10000 a.C., tendo como prova disso aquelas figuras primitivas que eles costumavam fazer em pedras.
E tem mais, não eram só os homo sapiens paleolíticos que se masturbavam. O Cinco contra Um era praticado pelos gregos antigos, onde era aceito naturalmente, pelos Egípcios antigos e pelos romanos da época do Império. Foram com eles que aprendemos que masturbação antes de uma relação sexual é indicado para retardar a ejaculação na hora do coito (Viu? O Império Romano já sabia e você até hoje não sabe).
Os indianos acreditavam que a masturbação deixavam as pessoas fracas, podendo causar até a morte. Na verdade não mata mas, a depender da posição, pode deixar fraco mesmo. Se for em pé então, você sente até as pernas fracas ao andar (Não que eu tenha passado por isso, mas eu já ouvi depoimentos). O indiano achava que masturbação era desperdício de energia vital, já que o esperma era considerado como o "elixir da vida" e deveria ser conservado dentro do corpo pelo maior tempo possível. Pra quem não sabe, de acordo com nosso amigo Wiki, Elixir da vida  era uma panacéia universal (Remédio para todos os males - Panacéia era a Deusa da cura na mitologia grega) que era buscada pelos alquimistas e poderia curar todas as doenças, prolongando a vida indefinidamente. Se for pra tomar esse remédio deles eu prefiro ficar doente.
Os Maias faziam rituais coletivos de masturbação (muito conhecidos hoje como Suruba) e, na falta de câmera digital, registravam tudo em pedras. Vocês estão pensando que esse negócio de gravar sexo começou no filme Cilada.com? Já existia uma espécie de "PedraTube". Cada um se vira como pode. Quem não tem cão, caça com gato. É exatamente assim que um masturbador pensa.
Falando em pensamento de punhet... quer dizer, de masturbador, ele precisa concentrar-se em algo excitante para que possa chegar ao orgasmo sozinho. Geralmente ele pensa numa relação sexual ou, no caso dos virgens, numa transa que ele gostaria de ter com alguém que ele gostaria de pegar, sendo que a transa imaginária seria baseada em vídeos pornográficos que ele tenha visto.

"O sujeito estava tomando banho e ao lavar a região genital ficou excitado e começou a se masturbar, sem se dar conta de que havia esquecido a porta destrancada. De repente a sua mulher entra e o pega em flagrante:
- Genésio! - exclama ela, indignada.
E ele, com ar de cínico, fala:
- Querida... Você não morre tão cedo!!"



Antes que alguém pense errado, eu queria deixar bem claro que esse texto ou a decisão de falar sobre esse assunto foi casual, sem influencia de nenhum tipo de inspiração ou acontecimento em minha vida, e sim na vida dos outros. Já peguei muita gente no flagrante.
Existem muitos mitos em torno da masturbação como:

Causa espinha no rosto - A Acne, popularmente conhecida como cravos ou espinhas, é uma doença inflamatória da pele. O aumento da produção de sebo, causada pela elevação de hormônios sexuais, principalmente na adolescência, obstrui o canal de secreção da glândula sebácea. Essa obstrução acaba por formar o cravo, pontinho branco ou escurecido, que se manifesta principalmente no rosto, costas, peito e ombros. Algumas vezes, esses poros obstruídos se infeccionam formando bolhas cheias de pus, conhecidas como espinhas, mas isso não tem nada a ver com a masturbação.

 

Faz crescer pêlos nas mãos - Nem tem o que dizer. Não tem relação nenhuma, esse mito é ridículo. Isso é coisa que os adultos contavam as crianças para que elas não se masturbassem.

 

Aumenta o tamanho do pênis - Se isso fosse verdade, um certo amigo meu poderia substituir o Kid Bengala. Pra infelicidade dele, o tamanho do pênis é uma determinação genética.

 

Mulher não pode se masturbar - Você já ouviu falar de alguma atriz pornô que passou mal por estar se masturbando? Os homens estão sendo um pouco mais aceitos nos últimos tempos, mas a mulher ainda não pode se masturbar em paz. Isso ainda é erroneamente visto quase como um crime pela sociedade e entre as próprias mulheres. Elas se masturbam de inúmeras formas, com muito mais criatividade que os homens, e depois dizem que nem sabem como se faz.

 

A mulher se masturba sim. Umas com freqüência, outras, pelo menos uma vez. Quero ver se vai aparecer alguma que vai comentar o contrário. Tomara que sim, para testemunharmos juntos a descoberta da nova Irmã Dulce (Isso se a irmã também já não se masturbou - Ela ainda não foi Canonizada então, teoricamente, essa suspeita ainda não é desrespeitosa - Quer saber o que é canonização? Leia "Homens tem o pode de definir o sagrado?").





"Joãozinho vai ao restaurante, olha o cardápio e lá está escrito:


Café                 -           R$ 1,00

Pão de queijo -           R$ 2,00

Masturbação    -           R$ 10,00

 

Ele entra e fala com uma mulher bem bonita:

- È você que masturba os clientes?

Ela responde com uma voz bem sensual:

- Sim, sou eu!

- Então trate de lavar bem suas mãos porque eu quero um pão de queijo."






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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Pagode na escola?

Quem costuma ler esse blog, sabe que algumas músicas de pagode tiveram suas letras analisadas criticamente, foram denunciadas nas postagens e debatidas nos comentários. Sabe-se também que em muitos posts são feitas tentativas de conscientização para um pensamento mais crítico por parte da sociedade, principalmente os jovens. Enquanto tem gente lutando para que nós possamos acabar com a baixaria imposta pela parte ruim do pagode baiano, existe um programa de televisão que está levando o show com essas músicas para dentro das escolas.

É brincadeira uma coisa dessas? Me mate logo de desgosto, porque aí vocês vão estar matando um só, ao invés de matar o discernimento de aproximadamente 1300 jovens que estudam na escola Presciliano Silva, no bairro Caminho de Areia, em Salvador. O diretor da escola não tem vergonha de aparecer na televisão dizendo que é um prazer receber no seu estabelecimento de ensino aquele programa. Talvez eu tenha sido injusto. Porque ele deveria ter vergonha? Só porque ele ligou para trazer uma banda com letras e coreografias de muito apelo sexual para ser apreciadas por adolescentes e crianças, da quinta a oitava série, de sua própria escola?
Eu sei que é forte na cultura brasileira e mais forte ainda na cultura baiana, as coreografias que fazem o povo mexer a bunda (eu poderia dizer rebolar, mas mexer a bunda causa mais impacto). Mas daí uma aluna fardada, dentro da escola e, de costas pra câmera, aparecer numa suposta tentativa de dizer sim e não com a bunda na televisão, é o ápice da mediocridade cultural e da total inversão de valores. Nessa parte teve a até um jogo de câmera sobre a imagem da bunda da garota. Antigamente, antes da aula nas escolas públicas, os estudantes cantavam o Hino Nacional. Hoje eles cantam "tá toda meladinha".
A banda cantou na escola músicas de muitos valores morais que as escolas realmente precisam ensinar a nossa juventude (Ao citar Nossa Juventude, não faço nenhuma referencia a alguma banda de pagode). Entre elas estão "Quando eu meter você vai se jogar", "toma danada" e "chore na minha". "Tô panhando certo" também fez parte do respeitável repertório, causando uma situação hilária e deprimente, onde mais um aluno fardado aparece com os dançarinos da banda dançando coreografias oriundas de relações sexuais classificadas popularmente como selvagens. Pelo título da música, dá pra imaginar a coreografia. Quem tá dançando até pula para enfatizar a força da suposta panhada. Olhe só os 20 primeiros segundos desse video e você vai ver a coreografia ensinada na escola.


Outra música muito marcante nesse dia supostamente letivo da escola, foi "Tá toda meladinha". Mais uma vez, aparece um aluno dançando, executando muito bem aquelas coreografias aterrorizantes, levantando a camisa pra mostrar o corpo enquanto mexe a bunda e, na hora em que a letra da música fala sobre "passar a língua" (sabe-se lá onde), ele coloca a língua pra fora de uma forma que lembra uma cobra antes de dar o bote, e fazendo aquela cara forçada de quem está tentando passar sensualidade. Por ter dançado bem (parece que, na concepção deles, dançar bem é executar esses passos que simulam uma relação sexual da forma que mais lembre-a), o estudante recebe o cumprimento do vocalista da banda em forma de um sonoro "Ééé, Miserê!".
Nesse show, por exemplo, além de cantar uma música com palavra de baixa calão, ele ainda desrespeita uma garota no final. Não sei porque as pessoas entenderam aquilo como um elogio.


A banda cantou também na escola, "Deixa eu botar no seu copinho" (nem tentem imaginar a coreografia disso) e, pra finalizar, eles cantaram "Mama na minha", frase que lembra muito a música "Chupa aqui pra ver se sai leite". Pelo contexto italiano da música, era pra ser "Mama mia". Eles até foram criativos no trocadilho, mas a coreografia e outras partes da letra, tornam a música muito escrota.
Está mais do que claro que o Dizendo o que quer abre espaço para todas as pessoas, com todas as opiniões, se expressarem e defenderem seu ponto de vista. Por isso eu convoco a todos que dêem sua opinião sobre esse absurdo. Convoco também os defensores do pagode a virem aqui e justificarem o porque que, numa escola pública da quinta a oitava série, onde estudam muitas crianças que estão passando por uma formação de valores e ainda adotando seus princípios, a visita de uma banda com músicas agressivas e baixas, não será prejudicial aos estudantes dessa escola.


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domingo, 24 de julho de 2011

Melhorando o Dizendo o que quer!

Quem está acostumado a ler este blog, já deve ter percebido que aqui são feitas muitas criticas aos problemas que afetam a sociedade de um modo geral. O Dizendo o que quer fala de tudo: Política, homossexualidade, futebol, música, criminalidade, coisas interessantes, inusitadas, divertidas, graves, com seriedade ou com bom humor. Desci a madeira (no bom sentido é claro) em muita gente e em muita coisa. Agora é a vez de vocês descerem a madeira (Mais no bom sentido ainda). Estou reservando esse espaço para vocês dizerem tudo que acharam até agora sobre o Dizendo o que quer. Digam quais os pontos positivos e negativos, onde ele pode ser mudado, dêem novas idéias, digam possíveis temas para novas postagens, falem o que acham do Layout, da fonte, das cores, do conteúdo, do foco que os assuntos pegaram, de tudo! Nesse espaço você pode estar Dizendo o que quer! As idéias que vocês derem aqui, serão avaliadas cuidadosamente, respondidas e, se viáveis, executadas. Desde já, eu agradeço a contribuição de todos que postarem aqui suas idéias. Um abraço a todos. Conto com a ajuda de vocês!

O que aprendemos com desenho animado

Até hoje, eu ainda assisto muito desenho animado, programas e filmes infantis, pois alguns ainda me divertem. As crianças ainda estão passando por uma formação moral e ética, que será constituída por exemplos dados pela família, amigos e, infelizmente, pelo que eles assistem  na televisão. A influencia dos meios de comunicação sobre as pessoas hoje é praticamente inevitável. Uns mais, outros menos, mas todos somos vítimas dos ideais transmitidos pela mídia. E os pequeninos, geralmente, são as maiores vítimas.
Entre os desenhos que as crianças brasileiras mais gostam, encontramos o Pica-Pau. O ideal de vida dele é comer bem, morar tranquilamente, picar a madeira alheia, doa a quem doer e, ter tudo isso, sem o menor esforço, sem ter que trabalhar. O Pica-Pau é um grande propagador da Gula e da Preguiça! E se alguém se meter no seu caminho, ele não medirá esforços para, pelos meios mais inescrupulosos, livrar-se dos seus problemas ou dos seus inimigos.
Em um dos episódios de uma versão mais recente de Pica-Pau, onde ele tem uma personalidade menos agressiva e perversa, se comparado as versões anteriores, ele demonstra claramente os seus princípios e como ele os utiliza.



Apenas nesse episódio, as crianças aprenderam coisas ruins com o pica-pau:
  
Invasão de domicilio

Uma baratinha que sabe falar e que parece usar luvas brancas e óculos invade a casa de Pica-Pau e rouba sua comida na geladeira.

Falsa piedade

Pica-Pau chora lágrimas de crocodilo com o desabafo da baratinha que diz ser a vergonha da família para depois se aproveitar dela e conta uma mentira ao dizer que trabalhou duro para conseguir a casa na árvore.

Falso moralismo ou Hipocrisia

Pica-Pau, enquanto ajeita a baratinha, diz que ela precisa ter juízo e andar na linha (coisa que o hipócrita não faz), arrumar um emprego (coisa que o sacana não tem) e não procurar uma saída mais fácil para as coisas (essa última, definitivamente, é o avesso dos princípios de Pica-Pau). "Agora vai lá e valorize a sua sub-espécie".
 
Preguiça e indisposição

"Só de pensar em todo o trabalho que ele vai fazer eu já fico cansado". - Diz Pica-Pau ao bocejar e se espreguiçar no sofá.



Extorsão

A baratinha chamada Chester é obrigada (ou é expulsa da casa de acordo com a ameaça bem disfarçada por Pica-Pau) a pagar um monte de taxas inventadas por aquele pássaro ordinário, fazendo com que ela trabalhe apenas para pagar essas tarifas desnecessárias e abusivas.

Como ludibriar
 
Pra completar, Pica-Pau, com uma história de que a baratinha deveria investir em melhor condição de vida, ele vende uma casa que não é sua para Chester.

Nesse episódio, as crianças também devem ter aprendidos coisas boas com o Pica-Pau. Eu ainda não achei alguma mas, se vocês encontrarem, por favor, façam um comentário explicando.
Pica-Pau é dos personagens mais divertidos hoje, mas infelizmente, ele é divertido justamente por ser um dos personagens mais descarados da história do desenho animado. 

Poucas são as crianças que trocam Pica-Pau por Chaves. Esse programa mexicano tem um humor tão inocente, tão inocente, que até hoje eu espero o beijo do Professor Girafális com a Dona Florinda. Existe também um pouquinho de violência, bem leve e, na maioria das vezes em que acontece, é acidental e muito condenado pelos próprios personagens. 
Chaves é um humor sadio, sem duplo sentido, que costuma pregar os bons costumes, a ética, a moralidade, dando inúmeras lições de vida e que faz sucesso a mais de 30 anos, dando audiência a SBT até hoje. Meu filho vai assistir Chaves! E o seu?




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quinta-feira, 21 de julho de 2011

19.203/2011

Luiza Maia

Enquanto a "perereca pisca, pisca", teve gente que ficou "só, só conspirando", pra depois dá uma "surra de barrote" em quem está reduzindo a qualidade da tão admirada música baiana. Finalmente, alguém do meio político está fazendo alguma coisa para, pelo menos, reduzir esse problema que já está se integrando a nossa  cultura: O Pagode de forte apelo sexual, que degrada a imagem das mulheres. A deputada estadual Luíza Maia transferiu toda sua revolta no projeto de lei nº 19.203/2011, que pede "a proibição do uso de recursos públicos para contratação de artistas que em suas músicas, danças ou coreografias que desvalorizem, incentivem a violência ou exponham as mulheres a situação de constrangimento". Muito justo, meu dinheiro não é capim! Não estou disposto a pagar por shows que desmoralizam a mulher e banalizam a imoralidade. E esse tipo de música tem a rodo, como eu demonstrei em postagens anteriores como "Pagode Baiano - Na Geral" e em "Pagode... Referencia Sexual?".
Leo Kret

Em defesa do ridículo e do sem noção (a homossexualidade é uma exceção), que falou rimando pra agradar a população, com isso ganhando uma eleição (pra terminar a rima só faltou aquele gritinho), a vereadora de Salvador, dançarina de uma banda de pagode baiana e autodenominada "filha do pagode" disse, a algumas semanas, que a medida não passa de preconceito com o pagode. Cá pra nós, se esse pagode tão baixo e pobre de cultura tem uma filha, não precisa nem fazer exame de DNA pra saber que é a vereadora mesmo. Olhe o comportamento dela e vocês vão ver que ela puxou a "mãe". Até que ela melhorou um pouquinho depois das eleições.
A dançarina e vereadora disse que “Não é só o pagode que tem letras assim. Vários outros estilos têm. Estão atrás do pagode porque é a música dos negros, dos menos favorecidos, embora muita patricinha e mauricinho goste também”, disse a vereadora. Léo Kret garante que o projeto, caso seja aprovado, pode prejudicar economicamente um amplo setor da população que, segundo ela, depende do pagode. Leo Kret lembra que o duplo sentido na música baiana é normal. Ela cita trecho da música do cantor e compositor Virgílio que diz 'se eu quiser te lascar eu te lasco, você é minha folha de papel'. “Quem não quiser escutar, que não escute”, resume a vereadora.
Show de pagode da banda "O Troco".
Agora Luiza Maia tá dando o troco.
A música pobre não precisa ser a música do pobre. É graças ao estilo de vida demonstrado e aclamado nessas músicas que o pobre não deixa de ser pobre. Essa música é pra quem não tem nada na cabeça, independente da raça e da condição financeira. Isso pode ser comprovado pela própria Leo Kret, ao dizer que a música também agrada mauricinhos e patricinhas. Se o projeto for aprovado, não vai prejudicar economicamente nenhum setor da população. Pelo contrário! Bandas como Psirico e Parangolé, que evitam letras nocivas aos nossos ouvidos e aos ouvidos das nossas crianças, são mais conhecidas no Brasil. O Parangolé fez sucesso na América e na Europa. O Hit da paraguaia Larissa Riquelme era o "Rebolation", que não contém letras agressivas como as bandas de pagode criticadas aqui na Bahia. Acredito que, se mais bandas de pagode cantassem letras sem baixaria, fariam mais sucesso e faturariam mais, alavancando o setor que a vereadora e dançarina acham que será prejudicado. Além disso, essas músicas de pagode não estão cantando músicas com duplo sentido. O sentido é direto! Quer frase mais clara que "Chupa aqui pra ver se sai leite", "Ela, ela, ela é uma cadela!" ou "Me dá, me dá patinha, me dá sua cachorrinha"?
A Deputada Luiza Maia está recolhendo abaixo-assinado para dar celeridade ao seu polemico projeto de lei.  Ela vai ampliar a campanha na internet em breve. E eu dou todo o meu apoio a causa e, sem dúvida, teria muito prazer em colocar o meu nome nessa lista. Parabéns Deputada!



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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Flatus Foetore

Adicionar legenda


Sem preconceitos, sem preferência por credo, cor, religião ou condição financeira, o Pum, é considerado um problema que atinge toda a humanidade e, os meus, me serviram de inspiração para discutir o tema. Por mais que vocês descordem, acho que falar sobre a nossa saúde nunca é besteira, independente de que angulo seja.
Ela nunca soltou um pum quente e
está tentando saber a sensação
O Flato (também conhecido com Peido, Pum, Bufa, Traque, Bomba, etc.) vem do latim "Flatus", que significa sopro. Na verdade, ele é uma mistura de gases formado por parte do ar que engolimos (que é, praticamente, nitrogênio e dióxido de carbono, já que o oxigênio é absorvido pelo corpo) e gases resultantes das reações químicas entre o ácido estomacal (suco gástrico), fluídos intestinais e flora bacteriana. Resumindo: Dióxido de carbono, Hidrogênio e Metano.
Você já soltou um peido quente? Esses estão carregados de enxofre. Quanto mais rica em enxofre for sua alimentação, mas os seus puns vão feder. Para você que gosta muito de cebola, ovo e feijão, por exemplo, é essa sua maldita preferência que vai causar uma digestão bastante constrangedora. Tem feijoadas que são verdadeiras armas químicas, mais eficazes do que o Anthrax.
Além de evitar o fedor, é muito educado também evitar o barulho. Tem gente que faz questão de chamar a atenção. Esses sons são produzidos pela vibração causada nos esfíncteres, que são duas válvulas que controlam o abrir e fechar do seu buraco-negro. A interna abre involuntariamente e, a externa, é aquela que você controla e abre aos poucos. 



Katrina
A depender da velocidade da expulsão da ventania e do volume do gás, a pressão pode ser grande para sair. Se, nesse momento, você manter o esfíncter externo contraído, vai ser como escutar uma descarga de moto. Vai parecer até que o Katrina está por perto. O segredo é abrir e deixar relaxado na hora do crime. Ajudar ou forçar a saída do pum, é como soltar um bandido perigoso antes dele cumprir a pena: Você vai acabar desagradando a sociedade. Não force! Deixe o pum sair com naturalidade para que ele possa ser silencioso.

Existe muita gente que prende com freqüência o pum que já está na beirada, querendo soltar seu grito de liberdade. Não faça isso! Não queria manter o pum em cativeiro. Ele foi feito para ser livre. Ao prendê-lo muitas vezes, ele volta para o estomago, acumulando, causando mal estar e aquela conhecida dor no pé da barriga.
No São João, não devemos soltar bombas muito perto das pessoas pois podem lhe fazer mal. O mesmo serve para suas bombas anais. O Pum sai com muita velocidade, indo como um jato direto nos narizes alheios já que, por ele ser mais leve que o ar, a tendência dele é subir. Por isso, pense nos outros. Não dê uma de esperto só porque o seu nariz fica de costas para sua bunda. Solte-se num local adequando ou longe dos outros.
O pum, como todo gás, se dilui quando é liberado num espaço aberto, onde tem muito ar. Caso contrário, ele demorará muito para se diluir ou condensar nas paredes. Mas sempre tem um escroto que, por exemplo, dentro de um ônibus lotado, onde todas as janelas estão fechadas por causa da chuva a muito tempo, num calor desgraçado ali dentro, larga aquela bufa pelando, sem dó nem piedade. É tanta gente dentro do ônibus que nem dá pra saber quem foi.
Produzimos por volta de 1 a 1,5 litros de pum por dia (Gás mede-se em litros mesmo), distribuídos em uns 15 a 20 torpedos, liberados a qualquer hora do dia ou da noite, até quando estamos dormindo. 10 % dessas bufas são feitas de metano, que é inflamável. Por isso não tente peidar na direção de um isqueiro aceso, como você já deve ter visto na TV. Você pode tostar a bunda e queimar os cabelinhos. Com o flato também pode-se gerar energia. Mas precisamos inventar um dispositivo que coletasse os gases diretamente da fonte. Quem quer ser a cobaia?
Esqueçam aquela história de que o arroto é um pum que subiu na vida. A verdade é a seguinte: Depois que o ar é engolido, ele atravessa a faringe e o esôfago antes de chegar ao estômago. Uma parte desse ar segue para o intestino, onde vai virar pum. A outra, impulsionada por contrações estomacais, toma o caminho de volta e sai pela boca como um arroto.
E agora? Ainda vai desejar "Saúde"?
Parem de descriminar o Pum. Ele não é fedorento porque quer. Não sejam injustos. Sabem o que eu acho mais incoerente? É que as pessoas se irritam com os peidões só de ouvir o barulho de uma bufa que não fará mal a saúde de ninguém. Mas quando é um espirro, que traz consigo uma infinidade de vírus que são transmitidos muito facilmente pelo ar, causando doenças que não tem cura, como a gripe, que pode até matar, ninguém reclama. Muito pelo contrário, tem gente que toma uma rebombada de vírus influenza e ainda tenta ser agradável dizendo "Saúde!".
Não estamos mais na ditadura. Seja contra a repreensão e a censura. Não censure o seu pum, pois isso é apenas o seu corpo lutando pela sua liberdade de expressão.






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domingo, 17 de julho de 2011

Esta juventude é uma consequência...

"A juventude de hoje está perdida"
"Os jovens de hoje não querem nada"
"No meu tempo, os jovens zelavam pelo país"

Quem nunca escutou uma dessas frases acima? Geralmente essas frases vem das pessoas que pertencem a gerações anteriores a nossa. Eu não agüento mais ouvi-las. Na minha opinião, eu não estou incluso nesse grupo de jovens que não querem nada mas, mesmo assim, eu faço parte da juventude atual e, pra ser bem sincero, eu sinto muita vergonha de assumir que tudo isso que falam é verdade. Mas o que causou isso? Por que os jovens perderam aquela vontade de mudar o mundo que fez tão bem ao nosso país?

A juventude atual é composta, em sua boa parte, por alienados a mídia que só pensam em si mesmo, que  importam-se com irrelevâncias e dão muito valor a futilidades, invertendo valores morais, esquecendo valores éticos, integrando cada vez mais o obsceno a nossa cultura e tratando como mocinhos os verdadeiros vilões. É grande a probabilidade de que um jovem que atenda esses requisitos, ao ler este texto, não passe da introdução, já que um dos grandes problemas educacionais do jovem brasileiro é a falta do hábito da leitura e da prática da escrita. Mas vocês sabem quem tem grande culpa nisso? A geração que hoje diz que não prestamos!
Antigamente, professora chata
só levava apelido
Antigamente os alunos se matavam na escola. Todos aproveitavam a educação boa ou razoável que era dada nas escolas públicas enfiando a cara no livro. Hoje os alunos também se matam na escola. Uns com calibre 38, outros com Magnum, depende do gosto, do dinheiro disponível e de como está o mercado do tráfico. 
Quando criarem uma régua dessas
teremos muitos alunos interessados
em Geometria.
A qualidade de ensino da escola pública antiga era melhor que a de hoje. O povo chegava a dizer até que escola particular era "Pagou, passou!". E o que muitos desses alunos fizeram com a boa educação? Se tornaram incentivadores da violência, do sexo explicito, da marginalidade, do egoísmo, do imediatismo, da valorização dos produtos importados, da falta de patriotismo e do consumismo. Se tornaram políticos corruptos, desviando o dinheiro da merenda escolar e desesperançando o nosso povo que acha que todos os políticos são ladrões e que o nosso país não tem mais jeito. Se tornaram integrantes dessa imprensa que dão status de herói aos fúteis que cantam coloridos, ou que são românticos nos seus personagens da novela, fazendo a cabeça dos nossos jovens que usufruem de pouca educação e, consequentemente, de pouca instrução, induzindo-os a viver numa realidade criada pelos meios de comunicação. Tudo por causa desse capitalismo inconseqüente em que os interesses de um ou de poucos vem na frente do bem estar da população.
Antigamente os jovens faziam manifestações grandiosas, lutavam pelos seus direitos de maneira muito organizada, contribuindo até para acabar com a ditadura militar. Já os jovens estragados pelo estilo de vida transformado pelos antigos jovens, quando fazem uma manifestação contra o aumento do preço da passagem do transporte coletivo, saem depredando ônibus, fazendo arruaça durante o protesto, agindo como verdadeiros marginais. A tempos atrás, os jovens tiravam políticos corruptos do poder, inclusive um presidente da república. Hoje os jovens elegem humoristas que usam do seu próprio personagem para fazer campanha, jogadores de futebol, cantores e travestis dançarinas de grupo de pagode.
Desculpem se eu desabafei, mas é vergonhoso ter que falar dessa forma da minha própria geração. Mas se a situação está assim, a culpa não é só nossa. É, também, dessas duas últimas gerações que vivem a nos rebaixar, a nos alienar e a fazer com que estraguemos com as nossas próprias vidas, nos fazendo pensar que estamos no caminho certo, ou nos fazendo não pensar em caminho certo algum. Então, você, dessas gerações anteriores, pense na influência que sua geração teve na vida dos jovens atuais antes de dizer que eles não querem nada.



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